Vestido envelope: Monalisa e Muricy, de 'Avenida Brasil', reavivam a peça
Criação de Diane von Furstenberg foi febre nos anos 1970
O bairro do Divino, região fictícia onde moram Tufão e sua turma em Avenida Brasil, é cheio de estilo. Meio duvidoso, é verdade – a começar pela adorável confusão de estampas, texturas e objetos na decoração da mansão do ex-craque.
Mas a nossa praia é mesmo a moda e, enquanto mantemos um olho em Nina saindo da cova, o outro fica nos vestidos de duas grandes mulheres do Divino: Monalisa (Heloísa Périssé) e Muricy (Eliane Giardini). Elas, que já foram nora e sogra, podem não se dar muito bem, mas resgatam juntas uma tendência que foi febre na década de 1970 e se tornou símbolo da libertação feminina. Falamos do vestido envelope – ou wrap dress – criação da estilista belga Diane von Furstenberg que aparece na maioria dos looks das personagens.
Oi, oi, oi! Monalisa e Muricy preferem o vestido envelope com estampas. |
Segundo a consultora de moda Marcele Goes, do Estilo sob Medida, a novela tem forte influência sobre o consumo das pessoas. “As roupas usadas pelos personagens acabam virando fonte de inspiração e de informação, sobretudo para as mulheres que não costumam acompanhar revistas de moda”, diz a especialista.
Dicas para modernizar o tradicional vestido envelope
Marcele explica que o clássico vestido envelope – caracterizado por duas partes transpassadas – é uma peça versátil, mas que exige cuidado para não conferir um aspecto senhoril ao look. “Você pode começar observando a estampa. Se a ideia for modernizar o look, aposte em padronagens mais jovens e descontraídas”, indica a consultora.
A peça é caracterizada por duas partes transpassadas na frente. |
O tecido também é um fator importante para consolidar a “cara” que o look vai ter. “Tecidos mais estruturados, como uma sarja que lembre tecido de camisaria, por exemplo, ajudam a rejuvenescer o resultado final. Mangas curtas e recortes que marquem a cintura, como uma faixa, também são ideais para essa finalidade”, indica Marcele.
Desde que Diane von Furstenberg lançou o primeiro vestido envelope, a peça foi reinventada diversas vezes ao longo das décadas, surgindo em versões ora curtas, ora longas; com saia aberta, com saia fechada... Mas as regras de proporção prevalecem: quem está acima do peso ou tem muito busto deve priorizar tecidos menos estruturados, de malha maleável. E não esqueça: o decote em “V” ajuda a alongar a silhueta sempre.
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